
Imagine morar em uma cidade onde todos os serviços que você precisa diariamente (relacionados à educação, alimentação, trabalho, saúde, lazer e outros) ficam a apenas alguns minutos de distância. Seria ótimo, não é? Essa é a proposta de uma “cidade de 15 minutos” e é assim que funciona o “varejo de vizinhança”.
Embora pareça algo novo, a ideia não é exatamente uma novidade, ela já vem sendo discutida há alguns anos. Com o crescimento das lojas de vizinhança, o conceito ficou ainda mais próximo da realidade, podendo se transformar em uma tendência que chegou para ficar.
Quer saber mais sobre o assunto? Descubra neste artigo como funcionam as duas ideias na prática e por que elas podem ser benéficas para o seu negócio!
Afinal, o que é “cidade de 15 minutos” e “varejo de vizinhança”?
O conceito de “cidade de 15 minutos” foi criado por Carlos Moreno, professor da Universidade Paris 1 Panthéon-Sorbonne.
Segundo ele, as pessoas precisam gastar um longo tempo com deslocamento para ter acesso a serviços básicos na maioria das grandes cidades, e isso acaba afetando cada vez mais a qualidade de vida da população em geral.
O cientista defende que as cidades precisam atender às necessidades de seus moradores, deixando todas as atividades básicas mais acessíveis e dentro das proximidades.
“A ideia é que as cidades sejam desenhadas ou redesenhadas para que, a uma distância de 15 minutos a pé ou de bicicleta, as pessoas possam viver a essência do que constitui a essência urbana: para acessar o trabalho, habitação, alimentação, saúde, educação, cultura e lazer”, explica Carlos Moreno.
E a partir daqui podemos abordar outro conceito: o varejo de vizinhança. Isso porque, naturalmente, para que existam as cidades de 15 minutos é preciso que haja negócios em toda a região. Desde farmácias e escolas até hospitais e ambientes culturais, todos próximos e em um espaço geográfico limitado.
Essa é, basicamente, a proposta do varejo de vizinhança: estabelecimentos mais próximos de casa, fortalecimento do comércio local, atendimento personalizado, otimização do tempo e entrega rápida. Com ele, os usuários conseguem fazer compras menores e mais rápidas, deixando o ato de consumir bem mais simples.
Como fazer parte do varejo de vizinhança?
Embora a cidade de 15 minutos pareça um projeto benéfico para todos, ele ainda não se tornou uma realidade. Uma das autoridades que aderiu à ideia foi a prefeita de Paris, Anne Hidalgo. Porém, no Brasil, esse conceito está longe de sair do papel.
A boa notícia é que os empreendedores podem adaptar os seus negócios e aderir ao varejo de vizinhança, e nem é preciso muito esforço para isso.
Separamos algumas dicas para você colocar em prática:
Tenha sempre em mente que a proposta é atender às necessidades da vizinhança. Então, pense na sua região quando for elaborar as estratégias, campanhas e divulgação;
Pesquise e fique por dentro do que os consumidores precisam. Entender o comportamento dos seus clientes é a melhor forma de atraí-los e atendê-los adequadamente;
Entrega rápida tem sido um fator importante para o consumidor na hora das compras. Por isso, não deixe a oportunidade passar e invista no serviço de delivery para a sua região;
Uma plataforma de marketplace hiperlocal, como a Tutto App, faz toda a diferença na hora de vender na vizinhança. Ela expõe seus produtos em uma “vitrine online” e encontra os clientes ideais que estão próximos ao seu estabelecimento.
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