
A mudança que tem ocorrido através da flexibilidade do Pix, Pagamento Eletrônico Instantâneo brasileiro, tem gerado resultados como uma substituição considerável do cartão de débito e também do dinheiro em espécie e boletos bancários.
Ainda que o pagamento por crédito continue imune a essa tendência, o mais recente sistema de pagamento criado pelo Banco Central tem sido cada vez mais utilizado e ganhado espaço em muitos setores.
Por isso é importante entender como está acontecendo o varejo e os pequenos negócios estão reagindo a essa tendência.
Segundo o Banco Central do Brasil (https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/pix), que já tem em vista o acréscimo de novos serviços ao Pix, além da velocidade que é sua característica mais evidente, o sistema tem outros potenciais como o de impulsionar a competitividade e fazer com que o mercado seja mais eficiente e também de melhorar a experiência dos clientes.
Então, esse “novo” sistema de pagamento se mostra como mais uma opção dentro dessa dinâmica de mercado, uma modalidade de transferência instantânea desenvolvida pelo Banco Central e oferecida pelas mais variadas instituições financeiras.
É preciso levar em conta as particularidades do Pix, que devem ser analisadas pelo empreendedor antes de um negócio acrescentá-lo à sua loja e pelo consumidor antes de ele fazer dessa modalidade uma demanda.
Por parte dos clientes, a escolha pelo Pix não é baseada na mudança de valor, uma vez que o preço do produto ou serviço permanece o mesmo, independente da forma de pagamento, mas é preciso considerar que outras formas podem acrescentar taxas, como o crédito ou outros tipos de transferência bancárias.
Já para o vendedor, a instantaneidade chama a atenção, já que possibilita que este possa ter acesso à quantia transferida pelo cliente no mesmo momento.
Destaque para os pequenos negócios e como estes se utilizam do comércio eletrônico
As formas de pagamento são parte considerável do processo de decisão de compra. O Pix se apresenta nesse meio com as suas vantagens.
Algumas delas são: o serviço está disponível 24h por dia, todos os dias; o tempo em que a transação é concluída também é um ponto importante, já que podem ser concluídas em até 10 segundos e a ausência de cobrança de taxas pela transferência, um serviço que tanto é gratuito para pessoas físicas, quanto para Microempreendedores Individuais.
Então, o que essa experiência pode significar?
Facilidade para o consumidor pode ser uma resposta aceitável para essa pergunta. E os pequenos negócios saem na frente, nesse sentido.
Como já foi mencionado, o Pix é um fator que acelera o negócio, principalmente no que diz respeito aos pequenos, uma vez que o sistema demonstra mais compatibilidade com essa estrutura que geralmente é constituída de etapas mais concisas.
Um ponto relevante nessa compreensão é o crescimento do número de transferências realizadas entre pessoas físicas e empresas. E os pequenos negócios e os empreendimentos que fazem parte do comércio eletrônico se destacam dentro desses números.
Por isso, a adoção do Pix por Microempreendedores e pequenos comerciantes é mais comum, enquanto empresas maiores, para incluir a tendência ao seu funcionamento, precisam seguir outros passos para incluir o Pagamento Instantâneo como forma de pagamento.
Pix no varejo físico
O varejo físico, por exemplo, tem considerado essa possibilidade e os comerciantes começam a buscar estratégias que melhorem a experiência do cliente e, consequentemente, o desempenho do negócio incluindo o Pix.
Nesse meio de setores que aderem ao Pix, o comércio local consegue ir por um caminho mais aberto. As lojas têm disponibilizado essa opção para os usuários, possibilitando uma experiência mais fácil para o consumidor.
Essa tendência puxa novos hábitos, o que faz com que a ideia de que o Pix é apenas mais uma opção de pagamento de produtos e serviços, principalmente em negócios menores, seja extrapolada.
Personalização e Dados no Pix
Um destaque para a questão da praticidade e a possibilidade de o empreendedor adequar essa opção às características de seu negócio, incorporando-a a uma estratégia de personalização do atendimento ao cliente.
Um bom exemplo é só disponibilizar o pagamento por Pix para aqueles clientes que fizerem parte de um grupo selecionado. Essa atribuição de condições como confiança já é uma forma de fidelizar o cliente e demonstrar o diferencial do tratamento que ele recebe.
Os dados relativos ao Pix não são tão reveladores, já que muitas vezes a chave que é utilizada para a realização da transferência é o CPF, o que configura uma transferência feita entre duas pessoas físicas. Mas não é por isso que o impacto do sistema nos setores de varejo e dos pequenos negócios deixa de ser percebido.
Alguns números disponibilizados pelo próprio Banco Central revelam que os pagamentos realizados por pessoas físicas para empresas só têm crescido. E acredita-se que esse número vai continuar crescendo, segundo projeções realizadas. Isso indica que os brasileiros têm a intenção de continuar pagando com Pix.